A água é elemento imprescindível para a sustentação da vida na terra. Por isso, as comunidades, ao longo do tempo, aprimoravam formas variadas de extrair da natureza esse recurso tão necessário ao desenvolvimento de suas atividades.
De uma forma muito simples, pode-se classificar em dois os tipos de fornecimento de água: o individual e o coletivo. Os sistemas de abastecimento de água individuais são mais indicados para assentamentos de baixa densidade, como o caso das áreas rurais.
Apresentam-se, pois, como soluções precárias para centros urbanos. Entretanto, enquanto se aguarda a implantação de soluções coletivas para o abastecimento de água em determinadas áreas de uma cidade, as soluções individuais não devem ser de todo desprezadas, ainda que estas apresentem maior consumo energético associado. Quando a comunidade cresce e a densidade demográfica aumenta, a solução coletiva passa a ser mais econômica e permanente para o abastecimento de água. Do ponto de vista sanitário, a solução coletiva é mais interessante que a solução individual por unificar a proteção do manancial e a supervisão do sistema.
As formas de consumo de água podem ser classificadas como uso doméstico, comercial, público, industrial e rural. O consumo de água se altera em função de uma série de fatores, tais como o clima, o padrão de vida da população, o sistema de fornecimento e cobrança (serviço medido ou não), a qualidade da água fornecida, o custo e o sistema tarifário, a pressão na rede distribuidora, a existência ou não de redes de esgoto, o tipo de uso, além de outros fatores menores. Existe uma relação entre o consumo de água e o consumo de energia elétrica utilizada para disponibilizar está água tratada para a população. Contudo um processo que busca a eficiência energética deve partir do princípio de buscar menor consumo energético com, no mínimo, a mesma garantia de abastecimento e qualidade da água.